Vá para bem
longe de mim.
Como a brisa
que atravessa a planície.
Levando o
aroma mais perfumado.
Ainda acena
com pesar,
Olhos nos
olhos.
Com fé, a
distância não será o fim.
Para bem
longe,
Como o barco
perdido no horizonte solitário;
Como a nuvem
que vagueia sem direção.
Fica a
tristeza da última ceia.
A lágrima do
brinde final.
Na memória,
eternos namorados.
Na estrada,
o seu sorriso permanece.
A distância
aumenta.
A saudade se
aproxima, após aquele triste acenar.
Somente um
coração partido.
Tudo voltará
à normalidade.
O
sobrenatural está aqui.
A ausência
permanece.
Vá para
longe de mim.
Forte e
seguro.
Fico a
definhar.
Descontente
pela falta do seu toque.
Pela sua
falta.
Aflita por
nossa história não ter um fim.


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