“ Emanuel continuou a cortar a madeira, em cubos menores, para empilhar no mesmo canto triangularmente. Enquanto ele preparava a pilha de madeira, o ruído surgiu mais forte na mata ao seu redor. Algo similar a galhos secos trincados, porém, existiam passos precisos que se aproximavam rapidamente. Ele parou os seus afazeres, pois o medo que sentia o desestabilizou, sua mente estava congelada. Então, o menino se virou em direção à mata e a sua respiração ofegante começou a confundir a sua audição.
O menino se recompôs com coragem e decidiu largar o machado e caminhou para a mata. Ele pensou que poderia ser apenas um bando de macacos desordeiros. Ao se aproximar das árvores, ele não viu nenhum perigo, então respirou mais aliviado, contudo, ao se virar para voltar a sua atividade, sentiu um golpe forte em seu pescoço e quando se deu conta, havia um homem que o segurava por trás, o impedindo de respirar. Da mata saíram mais dois homens com trajes de caçadores e armados.
— Olha só o que encontramos! Um pequeno colono. O que podemos fazer com ele? — questionou o homem mais velho entre os três.
— O que viemos fazer aqui? — disse o rapaz que segurava Emanuel.
— Caçar! — Todos exclamaram juntos.
— Vamos esperar a noite e soltá-lo no meio da mata, assim tudo ficará mais emocionante. — disse o líder dos caçadores sorrindo.
Todos concordaram. Eles amordaçaram o garoto e o levaram quilômetros adentro da floresta. O machado ficou caído ao lado da pilha de madeira. Emanuel, pequeno e franzino, sentiu que seria o seu fim. ”
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